Investimentos de médio prazo são aqueles que trazem retorno em até cinco anos. Embora não apresentem liquidez imediata, eles rendem juros e ajudam a ampliar o patrim&oci...

Investimentos de médio prazo são aqueles que trazem retorno em até cinco anos. Embora não apresentem liquidez imediata, eles rendem juros e ajudam a ampliar o patrimônio financeiro. Também são uma ótima oportunidade para acumular o capital que será aplicado em outros projetos, como a compra de um imóvel ou uma viagem internacional.

Se você já montou sua reserva de emergência, está na hora de pensar adiante. Hoje vamos listar os melhores ativos para diversificar sua carteira, levando em conta seu perfil de investidor. Acompanhe a seguir.

Como definir os investimentos de médio prazo

Antes de decidir onde alocar seu dinheiro, pense na rentabilidade e na liquidez dos ativos escolhidos. Lembre-se de que grande parte dos investimentos funciona com um prazo de carência. Ou seja: o montante deverá permanecer guardado por um tempo mínimo. Se você movimentar a aplicação antes disso, a tendência é de prejuízo.

Por tal motivo, as opções de médio prazo são voltadas para quem possui um orçamento mais folgado. Esse tipo de investidor já resolveu as questões financeiras imediatas: tem uma reserva de emergência, paga as contas em dia e ainda sobra um tanto no fim do mês.

Outro ponto a se considerar é o perfil de investimento. As pessoas mais conservadoras, que não gostam de perder, preferem os fundos de renda fixa. Afinal, esses ativos têm baixo risco.

Só que os investimentos mais seguros também são os que rendem menos. Portanto, ao pensar num prazo entre dois e cinco anos, é necessário migrar para um perfil mais moderado, ou mesmo arrojado. Sugerimos que você encontre um equilíbrio interessante entre a segurança e o risco, pois, assim, as possibilidades de rendimento se elevam.

Ativos nos quais investir no médio prazo

Existem inúmeras alternativas de investimento para o médio prazo. Abaixo, destacamos as que você pode começar a explorar sem medo. Veja só:

LCI e LCA

Esses títulos de renda fixa são emitidos pelos bancos para financiar, respectivamente, o setor imobiliário e o ramo do agronegócio. Como instituições tradicionais estão por trás da operação, o risco tende a ser baixo. Porém, ao contrário de aplicações como CDB e CDI, não há liquidez diária.

Tesouro Direto

Títulos públicos, a exemplo do Tesouro IPCA, sempre são uma boa escolha de investimento para médio prazo. Esse ativo garante retorno real dos valores, pois é corrigido pela inflação. No entanto, a venda antecipada costuma significar prejuízo. Tenha em mente que a quantia alocada terá que ficar ali por uns cinco anos.

Fundos multimercado

Esses fundos são gerenciados por terceiros: você realiza o aporte e os especialistas fazem a movimentação nos produtos que julgam mais adequados. Analisando por esse aspecto, nota-se um risco mais alto, já que o montante está sujeito às oscilações da economia. Por outro lado, como a estratégia consiste em balancear os investimentos, a tendência é de retorno positivo no médio prazo.

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Esse artigo não é uma recomendação de investimento.