Conforme você supera suas metas financeiras, a diversificação de investimentos vai se tornando uma necessidade cada vez maior. É preciso encontrar ativos alternativos par...

Conforme você supera suas metas financeiras, a diversificação de investimentos vai se tornando uma necessidade cada vez maior. É preciso encontrar ativos alternativos para manter a estabilidade do patrimônio. Assim, mesmo que o mercado oscile e a economia entre em crise, dá para recuperar eventuais perdas.

O que significa diversificação de investimentos

Imagine que estamos em fevereiro de 2019. A Gol aponta tendência de valorização na bolsa, então você investe todo o seu capital em papéis da companhia aérea. Após um pico em agosto e um período relativamente estável até janeiro de 2020, vem a pandemia de Covid-19.

O setor é atingido em cheio. As ações despencam. Já estamos quase em 2021 e seu investimento ainda não se recuperou do prejuízo.

Bem sabemos como o mercado de ações sempre está sujeito às turbulências. É por isso que investidores devem se preocupar em diversificar a carteira.

Trata-se da famosa lógica do cesto de ovos. Se você guarda uma dúzia inteira num único cesto e ele cai no chão, perde-se a compra toda. Agora, se você distribui os ovos em diferentes recipientes, uma queda significa apenas a perda de um item. Ainda restam 11 ovos, que rendem omelete para uma semana inteira. Nada mal, né?

A diversificação não garante rentabilidade, mas pelo menos amortece o prejuízo. Quando você compra ações de diferentes segmentos, a tendência é que a valorização de alguns papéis cubra as perdas dos demais. No frigir dos ovos, tem-se estabilidade do patrimônio.

E tudo fica melhor para quem envereda por outras searas. Deve-se mesclar renda variável com renda fixa, garantindo um retorno mínimo apesar das oscilações. Dessa forma, com um olhar estratégico frente às opções do mercado, você consegue elevar a rentabilidade total.

Exemplos de ativos alternativos para diversificar a carteira

Seguindo o princípio da diversificação de investimentos, chegamos aos ativos alternativos. Eles têm esse nome porque, bem, são uma alternativa às modalidades mais comuns. Geralmente fogem ao padrão por estarem fora da bolsa de valores ou dos mercados tradicionais.  

São exemplos de ativos alternativos os fundos imobiliários e os fundos de infraestrutura, nos quais os participantes adquirem títulos relacionados a esses setores. Também podemos citar a cessão de dívidas, a partir da qual os investidores podem lucrar com os juros dos valores em aberto.

Além desses, existe o equity crowdfunding, modalidade de financiamento de startups. Com esse mecanismo, a pessoa pode entrar com um aporte de R$ 10 mil para ajudar a viabilizar um novo negócio. Em troca, recebe participação nos dividendos – e pode faturar alto, caso a empresa cresça.

É evidente que todos os ativos alternativos mencionados neste artigo têm seus riscos. Porém, podem trazer um retorno mais robusto que fundos de renda fixa, ou mesmo que ações. Portanto, são opções viáveis para quem já possui uma reserva financeira e deseja movimentar quantias altas para maximizar a rentabilidade.

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